Desejamos que nossa parceria e amizade se concretizem mais e mais nos anos que virão!!! |
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
A nova casa da Mosaico!!!
A Liberti, loja da nossa querida amiga Cristina Soares, abriu suas portas e nos recebeu com muito carinho!
Vocês agora podem conferir de pertinho, os vestidos da Mosaico e outras roupitchas fofas, além de conhecer a Cris, Silvia e Flávia, que irão atendê-los super bem!
Corram lá na Liberti, uma loja super bacana que parece uma casa de bonecas, as roupas são lindas de viver e o precinho é super legal também!
#ficadicamosaico!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Moda com Consciência
Idealizada pelo Designer de Moda e Diretor Criativo da Revista I-D, Gary Harvey ; uma coleção de roupas recicladas foi criada, provando que é possível a moda reciclada ser bela e inovadora!
A coleção couture mostrada no London Fashion Week em 2007, apresenta vestidos feitos inteiramente de materiais reciclados : como matérias-primas, foram utlizados dentre outras, 42 calças Levi's 501, 30 exemplares do jornal Financial Times , 28 jaquetas camufladas do Exército, 26 de jaquelas de nylon (uniformes de Beisebol) , 21 sacos de dormir, 18 trench coats Burberry...
Para conhecer mais, clique aqui: http://garyharveycreative.com/
A coleção couture mostrada no London Fashion Week em 2007, apresenta vestidos feitos inteiramente de materiais reciclados : como matérias-primas, foram utlizados dentre outras, 42 calças Levi's 501, 30 exemplares do jornal Financial Times , 28 jaquetas camufladas do Exército, 26 de jaquelas de nylon (uniformes de Beisebol) , 21 sacos de dormir, 18 trench coats Burberry...
As peças tem aspecto sofisticado apesar dos materiais utilizados, e ainda que não sejam tão "usáveis", vale a mensagem da coleção que é a consciência ecológica associada à indústria da Moda.
A garrafa de ontem é a roupa de amanhã!
(reportagem do blog Recicla por Thayná Cândido)
Sabe aquela bebida que você tomou na semana passada? Pois é, agora a garrafa ta na sua camiseta! Que loucura! Descubra como apenas duas garrafas PET se transformam em uma camiseta que resiste tanto quanto uma de algodão e como esse novo processo pode ajudar cerca de 200mil famílias carentes.
Sabe aquela bebida que você tomou na semana passada? Pois é, agora a garrafa ta na sua camiseta! Que loucura! Descubra como apenas duas garrafas PET se transformam em uma camiseta que resiste tanto quanto uma de algodão e como esse novo processo pode ajudar cerca de 200mil famílias carentes.
Tão resistentes quanto o algodão, o tecido de garrafa pet já está no guarda-roupa de muita gente antenada em reciclagem e novos meios de renovação do que é consumido.
Algumas marcas já estão investindo nessa nova alternativa e assinando embaixo quanto à qualidade. De Porto Alegre, a marca Budha Khe Rhi foi uma das pioneiras a adotar essa idéia fundando o projeto Eco-Budha, que possui uma linha de camisetas feitas com tecido de bambu e garrafa pet. O toque do tecido é bem mais leve e macio do que o algodão e as cores são bem diferentes, em tons de algodão feito em lavagem stone, ou seja, com aparência desgastada.
O estilista Mario Queiroz, um dos mais cultuados em São Paulo, também já trabalhou com este tipo de tecido e lembra que “quando se busca um novo desenvolvimento têxtil, seja ele qual for, a questão do conforto e de um bom toque é uma das exigências”. Queiroz ressalta, que, mesmo se o produto apresentasse qualquer desvantagem, isso seria menor diante da possibilidade de reciclar e fazer moda ao mesmo tempo.
Além de diminuir o uso de algodão e, consequentemente, de árvores derrubadas, o que era lixo se transforma em roupa sem muitas tecnologias e processos. São basicamente 3 etapas que fazem a garrafa do seu refrigerante se transformar na camiseta que você vai usar amanhã.
A primeira é quando os catadores separam as garrafas por cores, retiram as tampas e rótulos, lavam e a embalagem passa por um processo de secagem. Então o PET é moído e reduzido a pequenos pedaços.
Na segunda fase, é feita a fusão a uma temperatura de 300 graus, a filtragem e a retirada de impurezas. Na fábrica onde é feita a fibra, repete-se o processo de fusão a 300 graus e o material é passado por equipamentos que o separam em filamentos. O resultado é uma fibra cerca de 20% mais fina que o algodão.
A terceira e última fase é a da estiragem, quando a fibra é transformada em fio. As fibras feitas a partir da garrafa PET reciclada podem ser usadas sozinhas ou associadas a outro tecido, como a seda ou o algodão.
Além do Mario Queiroz e da Budha Khe Rhi, diversas marcas já aderiram ao Programa Carência Zero, onde moradores de diversas comunidades carentes transformam garrafas em tecido. Para a confecção de uma camiseta são utilizadas duas embalagens PET, há uma estimativa de absorção de 800 mil garrafas. Calcula-se que cerca de 200 mil famílias estejam vivendo da captação de recicláveis. O Brasil já recicla 35% de todo material produzido a partir da resina do PET. Desta forma, a possibilidade de geração de empregos com a reciclagem torna-se muito maior a partir deste projeto.
Algumas marcas que participam do Programa: ELLUS, IÓDICE, M.OFFICER, VR MENSWEAR, TNG, LE LIS BLANC, Y-MAN, SPEZZATO, ALCAÇUZZ, CORI/LUIGI BERTOLLI, ZOOMP/ZAPPING, MIXED, BOB STORE, MERCEARIA, ROSA CHÁ…
Confira mais no site do projeto Programa Carência Zero
Pattern Mosaico
(reportagem do blog labK do dia 20 de agosto de 2010)
Vogue Patterns
Steven Meisel, um dos mais controversos fotógrafos da história, começou a se interessar por moda ainda novo, sempre desenhando mulheres e usando as modelos da época (60-70) como fontes de inspiração.
Um de seus trabalhos de grande destaque é o polêmico livro SEX da Madonna, publicado em 1992.
O editorial ‘Vogue Patterns’ é belíssimo e foi publicado em dezembro de 2007 na Vogue Itália. As fotos contam com tops como Lara Stone, Meghan Collison, Kinga Rajzak, Maryna Linchuk e Hanne-Gaby Odiele num visual pin-up repaginado, cheio de padrões e cores.
Uma das fotos da modelo Meghan Collison virou um quebra-cabeça de 1000 peças, lançado em uma edição limitada e numerada. Cada caixa vinha com um acabamento em pano e era assinada pelo fotógrafo, custando 750 dólares.quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Lixo,Cidadania e Arte
Waste Land
( texto e reportagem do blog ameixa japonesa 07/11/2010 )
Uma parte do Rio de Janeiro que ninguém conhece, não é estampada em revistas e não se resume às favelas e violência típica dos filmes sobre a desigualdade social da cidade. O artista plástico brasileiro radicado em NY Vik Muniz apresenta seu premiado documentário Waste Land, (título em português: “Lixo Extraordinário”), sobre o maior lixão a céu aberto do mundo, Jardim Gramacho, e a comunidade que (sobre) vive por conta dele. O artista fotografou catadores e outros personagens no local, transformou em obras de arte utilizando o próprio lixo e reverteu a venda, que aconteceu através de leilões, diretamente para essas pessoas. Inspirador.
Dirigido por Lucy Walker e com produção executiva de Fernando Meireles, o filme teve estreia no final de outubro em NY e aqui no Brasil no último dia 05, no Amazonas Film Festival. O documentário recebeu os prêmios “Target Filmmaker Awards”, o mais importante do Dallas International Film Festival 2010, e “Melhor Documentário” pelo Sundance Film Festival 2010 e Festival de Cinema de Berlim 2010 (neste último também ganhou um prêmio da Anistia Internacional).
(assista ao trailer do filme)
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Mosaicos...
MOSAICO
(MARINA PORTECLIS)
Hoje,
Mais do que quadro,
Pronto, harmônico e acabado,
Sinto-me mosaico
Imperfeito e impreciso
Verdadeira junção de pedaços
Justapostos e coloridos,
Cujo preto e branco apenas eu,
Em meu anverso,
Capto
Longe do fim e do começo
Sou o meio deste espectro
Que construo quando mato
Se fico ou se passo?
Não sei
Sei que me sinto exposta
Qual vitral posto em igreja
Tão banal, quanto insólita
E todos têm pedras nas mãos a atirar
Se quebro ou permaneço intacta?
Verdadeiramente tanto faz
Afinal sou mosaico,
Como firmo no começo,
E, de pedaços,
Sejam dispersos ou fixos,
Faço-me sempre, novamente e mais.
Mais do que quadro,
Pronto, harmônico e acabado,
Sinto-me mosaico
Imperfeito e impreciso
Verdadeira junção de pedaços
Justapostos e coloridos,
Cujo preto e branco apenas eu,
Em meu anverso,
Capto
Longe do fim e do começo
Sou o meio deste espectro
Que construo quando mato
Se fico ou se passo?
Não sei
Sei que me sinto exposta
Qual vitral posto em igreja
Tão banal, quanto insólita
E todos têm pedras nas mãos a atirar
Se quebro ou permaneço intacta?
Verdadeiramente tanto faz
Afinal sou mosaico,
Como firmo no começo,
E, de pedaços,
Sejam dispersos ou fixos,
Faço-me sempre, novamente e mais.
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